28 de maio de 2012

II Mercadinho Sustentável

   Desde já anunciamos umha nova ediçom do "Mercadinho Sustentável" para os dias 23 e 24 de junho na praça de Sam Bieito. A falta de confirmar o programa para esta nova ediçom já abrimos o prazo de inscriçom para tod@s aquelas e aqueles que queirades assistir.


   Como nova principal, este ano no caso de reservar-se todos os estáns a gente poderá leva-los da casa.


   Para apontar-vos podedes fazê-lo a traves do nosso correio (avelhanahorta@gmail.com) deixando um nome e um contato de telefone.
   Sem mais, animar-vos a assistir e a levar todos os trebelhos que tenhades na casa!

10 de maio de 2012

Somamo-nos ao bloco laranja


A língua por bandeira: Na Galiza, só em galego!
Pola Oficialidade Única do Galego


A defesa do galego por parte de todos e todas as habitantes do nosso país é a melhor e a mais efetiva maneira de afirmarmos o direito coletivo a sermos o que sempre fomos: galegos e galegas.

A perseguiçom do direito fundamental a vivermos na nossa língua, protagonizada por todas e cada umha das instáncias oficiais da institucionalidade espanhola, é a melhor prova de até que ponto existe umha planificaçom por parte do Estado espanhol para a desapariçom da Galiza como realidade diferenciada e com direito à existência.

O anterior é certo e visível no dia a dia de todos e todas nós. Os mecanismos de poder lingüístico mantenhem-se em maos do espanholismo de maneira inegociável para eles. A açom desgaleguizadora nom se reduz às etapas de governos do PP, por mais que essa força política represente a expressom mais crua da barbárie espanhola.

Esses mesmos mecanismos lingüicidas estám presentes nas instituiçons governadas por todas as forças do espanholismo, “duro” e “brando”, e atuam de maneira decidida, favorecendo e favorecendo-se, em simultáneo, da desarticulaçom da comunidade lingüística galega.

Concelhos, deputaçons, governo autónomo, organismos de justiça, ensino público e privado, meios de comunicaçom, poderes económicos... todos eles som expressons dos interesses oligarquia espanhola dominante e contam com a vergonhosa colaboraçom da classe dirigente galega, vendida e renegada.

Hoje é bem visível o resultado da cooficialidade “outorgada” pola Constituiçom espanhola de 1978, que só marcou umha nova fase do histórico processo de assimilaçom. Desta vez em nome do bilingüismo, preparou o terreno para a liquidaçom definitiva do galego, que hoje está mais próxima do que nunca estivo.

A resistência que no plano lingüístico sempre nos caraterizou, e que nos permitiu mantermos esse património milenar que é a língua, corre hoje mais risco que nunca de ser varrido polos poderosos meios de propaganda e restantes ferramentas com que conta o projeto nacional espanhol para conseguir o seu objetivo final: deixar a Galiza sem fala, convertê-la em mais umha regiom espanhola rendida e desarmada.

A resposta tem que estar à altura da agressom. Devemos promover e articular a unidade de todos os setores conscientes e defensores da nossa identidade lingüística; devemos praticar e exercer dia a dia, em cada cidade e em cada vila, o direito a viver e organizar-nos em galego; mobilizar-nos e denunciar cada nova agressom, mantendo sempre em alto a bandeira que melhor representa o que ainda somos: galegos e galegas.

  • Querem converter o galego em língua marginal e estrangeira na própria pátria: defendamos a sua centralidade em toda atividade social, sem concessons.
  • Querem que o galego seja umha fala regional, “autonómica” e dependente do todo-poderoso espanhol: afirmemos e pratiquemos a unidade lingüística galego-luso-brasileira, pois o galego fai parte de um amplo espaço lingüístico internacional e nom podemos desperdiçar o que isso supom.
  • Querem converter o conflito lingüístico num assunto institucional, decidido polas maiorias e minorias parlamentares: levemos o conflito às ruas e situemos o galego por cima de qualquer fracionalismo partidista e eleitoreiro. O galego é o primeiro!
  • Querem que assumamos o bilingüismo oficial e desequilibrado como inevitável, sabendo que o tempo joga a favor do espanhol: exerçamos a nossa soberania lingüística, reivindicando a Oficialidade Única do galego numha Galiza soberana.
  • Querem que assumamos o espanhol e, através dele, que assumamos Espanha. Respondamos promovendo e galeguizando todo o tipo de projetos sociais, públicos e comunitários: escolas, centros sociais, produçom cultural, música, luita social, política e sindical... todo ao serviço do nosso principal sinal de identidade coletiva, todo ao serviço de umha Galiza livre e em galego.

2 de maio de 2012

Concerto 11 de maio



Para este concerto poderemos desfrutar de:


   · 16 balas: que venhem dende a outra ponta da Galiza, da Gudinha, com os seus ritmos 
combativos.
   · Skalopendra: desde Vilanova de Arousa, dispostos a fazer mover à gente com as suas divertidas letras.
   · Veritas: nom pode faltar um grupo da casa, como esta nova banda guardesa que já aponta alto com as suas primeiras atuaçons.


O 11 deixade o facebook um anaco e vide mover um pouco o cu até a Guagua. Vemo-nos ali!