22 de abril de 2012

Entrevista "Novas da GZ"


Reproduzimos entrevista do jornal "Novas da Galiza" a nossa associaçom:


1.- Quando nasce A Velha na Horta e porque decidides juntar-vos?
A Velha na horta nasce fai um ano escaso cumha reuniom prévia a um concerto que organizavamos algumhas/ns d@s que hoje estamos na associaçom. Daquela consideramos, e cremos, que com gram acerto, que era necessário impulsionar a criaçom dum coletivo ou associaçom, onde poder artelhar todas aquelas atividades que até esse momento se estavam a fazer por separado.

2.- Qual é o perfil da gente da associaçom?
Somos tod@s rapazas e rapazes que nom superamos os 25 anos e a meirande parte somos do Rosal ou da Guarda. A maioria de nós estuda já que com a nossa idade o panorama nom está para outra cousa...

3.- Realizastes um mercadinho sustentável, umha palestra sobre a Lei de Águas, e até o próprio nome da associaçom fai referência ao agro. Semelha que o ecológico e o rural som prioritários para vós...
Bom, além de ser a maioria de nós do rural, sabemos quais som as preocupaçons da gente que nos arrodeia, e inclusive nossas. Por isto tentamos fazer atividades das que goste toda a gente interligando-as em certo modo com o tema socio-político, que já nom é tam bem acolhido, muitas vezes, a primeira vista.

4.- Tedes também umha folha informativa das novas locais, A Velha Informa. Que temas tratastes nela? E qual é a acolhida que tem entre a gente da zona esta iniciativa?
Sim, ocorreu-se-nos sacar umha folha informativa mais que nada para manter um estilo semelhante nas nossas reivindicaçons ou denúncias, e assim ser mais facilmente reconhecível pol@s vizinh@s quando a mirem pola rua.

Já iremos pola quarta e a verdade que mui mal nom escuitamos falar dela..hehe. A única que levantou um pouco de polémica foi a última, na que denunciamos os interesses que tinha certa gente da Guarda em fazer-se com a comissom organizadora das Festas do Monte 2012, e ao final pode ser que servira para algo já que arrecuarom e renunciarom à comissom.


5.- No passado 3 de março finalizou umha exposiçom que organizastes sobre o rural português. Qual é a relaçom da vossa zona com o país luso, estando tam próximos?
Achamos que as relaçons debiam ser muito mais intensas, mais, por uns motivos ou por outros, nom temos gram relaçom com @s noss@s vizinh@s excetuando relaçons de caracter pessoal.
Ainda que, recentemente, houvo um contato por parte dumha associaçom juvenil de Viana do Castelo que buscava outra associaçom galega para a criaçom dum projeto internacional, mas do que nom podemos adiantar nada, já que ainda estamos comezando com os contatos.


6.- Isto leva-nos a outra questom também importante: escrevedes e promocionades o reintegracionismo. Como é vista esta escolha entre a vizinhança? Supujo-vos algum conflito o feito de escrever em galego-português?
A cada vez empregamo-lo mais, sobre todo a hora de dirigir-nos a juventude. Temos ouvido certas críticas respeito ao tema mais, cremos que nom criou conflito ningum, se nom mais bem, curiosidade, já que aqui estando a beira de Portugal o discurso reintegracionista pode ser mais acaído na gente que noutros pontos da Galiza.

7.- Pensades que esta escolha ortográfica tem mais aceitaçom que noutras zonas nas que o Português é umha realidade muito mais afastada ou nom tem relaçom?
Nom saberiamos respostar sem pissar em palha. Cremos que somos a primeira associaçom própria do Baixo Minho que emprega o galego-português... Ainda que outra cousa seria a acepçom que esta tenha entre a gente dumha zona ou outra, que se quadra, poderia ser maior entre as povoaçons mais achegadas à raia.

8.- Comentades no vosso blogue que pretendedes ser umha “alternativa de ativismo social”. Qual é a situaçom da dinamizaçom cultural na vossa zona, promove-se desde as instituiçons? E existem outras associaçons parecidas à vossa na Guarda e o Rosal?
Sim, o que pretendemos é criar mentes críticas com a diversa temática das nossas atividades.
As instituiçons nom promovem só permitem e nalguns casos apoiam, dependendo de cada concelho, claro.
Existem 4 ou 5 associaçons mais em todo o Baixo Minho (Tui, Tominho, o Rosal e a Guarda) com as quais tentamos manter cada vez relaçons mais estreitas, mas com as que ainda nos comezamos a relacionar fai pouco, já que na maioria dos casos nom nos conheciamos pessoalmente.

9.- Que projetos tedes para o futuro?
Bom, a verdade que estamos a trabalhar em várias frontes. Assim por riba podemos dizer-vos que por umha banda tentaremos manter o nível de atividades deste primeiro ano de vida, mantendo as atividades que mais sucesso tiverom como puido ser o Mercadinho. Por outra banda, como dixemos antes, estamos a espera de ver como avanza o tema com a associaçom portuguesa. Também no âmbito cultural levamos um tempo preocupad@s polo futuro das Festas do Monte, quase centenárias, e para as quais temos pensado fazer algo para que saiam o melhor posível. E por último, estamos trabalhando na criaçom dumha “Coordenadora Anticapitalista do Baixo Minho”, para a qual estamos entrando em contato com diversos coletivos, associaçons e organizaçons da comarca, com o fim de criar um tecido associativo que serva de ferramenta de luita contra o capital, tam necessária nestes tempos.

10.- Outros comentários.
Muito obrigad@s por permitir dar-nos a conhecer neste magnífico jornal como é o Novas. E animar-vos a seguir sachando, sem trégua, desde abaixo e contra os darriba.

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